O enxofre para plantas funciona como um macronutriente fundamental para que seja possível que completem seu ciclo de vida. Além disso, garante maior produtividade e maior qualidade naquilo que é plantado.
Quando se trata da produção agrícola, qualidade é fundamental e ela só pode ser atingida por meio do equilíbrio correto dos nutrientes lançados ao solo.
Dentre esses nutrientes, o enxofre para plantas se destaca por conta da sua importância tanto na estrutura da planta quanto em seu metabolismo.
Saiba, hoje, tudo sobre o enxofre para plantas, como utilizá-lo e os seus tipos!
Índice
Enxofre é um dos macronutrientes que as plantas mais precisam e têm um papel essencial quando se trata dos processos metabólicos de uma planta.
Em taxas normais, o enxofre para plantas é fundamental, pois é por meio dele que há a produção das proteínas, o que, depois, poderá fazer com que os grãos cheguem ao tamanho ideal para a sua retirada e, por conseguinte, comercialização.
O enxofre para plantas tem diversas finalidades. A primeira, conforme vimos, está relacionada ao metabolismo da planta. A segunda de maior importância está relacionada à fotossíntese ideal para que haja a fixação do nitrogênio na planta.
Além disso, o enxofre para plantas têm ação inseticida, antifúngica e acaricida.
O enxofre é fundamental para plantas por conta da forma como ele age no interior delas, promovendo um crescimento saudável, bem como um desenvolvimento mais adequado, fazendo com que a planta chegue a todo o seu potencial em um tempo menor, uma vez que está presente em grande parte dos fertilizantes.
Quando há deficiência na absorção do enxofre pela planta, as primeiras a manifestar que algo não vai bem são as folhas, que nascem já com uma clorose no limbo foliar.
Para além da clorose, outros sintomas são mais difíceis de perceber, embora sejam persistentes. Um deles é a dificuldade que a planta passa a apresentar na síntese proteica, que exige aminoácidos relacionados também aos níveis saudáveis do enxofre.
Um solo saudável, equilibrado e adequado já fornece por si só cerca de 90% de todo o enxofre que uma planta irá precisar ao longo do seu ciclo de vida.
Além de um importante componente para a saúde da planta, ele também evita que outros organismos aproveitem-se do sistema para a sua reprodução, como fungos, por exemplo.
Assim, o enxofre, que pode ser também mineralizado, diretamente no solo, acaba por ser indispensável para a saúde da planta em múltiplas frentes.
O manejo do enxofre para plantas depende tanto da necessidade delas quanto da disposição que o agricultor terá do minério.
Geralmente presente em fertilizantes já compostos, o enxofre está na forma de um sulfato, que poderá ser aplicado, então, ao solo, do qual a planta irá absorvê-lo.
Para aplicar a dosagem ideal de enxofre para plantas, existem algumas recomendações para diferentes tipos de cultura. Confira quais são elas:
Para determinar a quantidade ideal a ser aplicada, considera-se o seguinte:
É importante frisar que a determinação da dosagem é baseada em uma avaliação minuciosa do solo e da produtividade esperada. Por isso, é sempre importante consultar um profissional qualificado para assegurar o volume de enxofre adequado na sua lavoura.
Há muitos aspectos que podem influenciar a disponibilidade de enxofre no solo, como pH, matéria orgânica, textura, atividade microbiana e a presença de oxigênio.
Cerca de 90% do enxofre concentra-se na matéria orgânica e sua liberação inicia-se a partir de uma atividade microbiana, que transforma o nutriente em soluções absorvíveis.
Solos com materiais orgânicos que tem uma intensa relação de carbono com enxofre podem imobilizar o enxofre, o que compromete a sua disponibilidade para as plantas.
Além disso, o tipo de solo também influencia a disponibilidade de enxofre. Para você entender, em solos com boa drenagem e oxigenação, o enxofre se apresenta na forma de sulfato (SO₄²⁻), que é rapidamente absorvido pelas plantas.
Já no caso de ambientes pobres em oxigênio, as formas reduzidas são predominantes, menos absorvidas pelas plantas. Além disso, solos ácidos favorecem a retenção do enxofre por óxidos de ferro e alumínio, tornando necessária a calagem para aprimorar sua disponibilidade.
A textura do solo também é determinante. Os solos argilosos costumam a reter mais enxofre, enquanto solos arenosos, com menor teor de matéria orgânica, tendem a ter menos reservas e maior risco de lixiviação do nutriente.
Conheça, agora, quais são as principais fontes de enxofre para as plantas e quais são as mais comuns formas de encontrá-lo e aplicá-lo.
O sulfato de amônio é uma das opções mais populares de se encontrar enxofre para plantas e, ainda, tem como seu complemento o nitrogênio.
Sendo mais utilizado em adubações de cobertura, ele é fonte de enxofre prontamente disponível e de nitrogênio pouco volatilizado.
O superfosfato simples é um tipo de supernutriente responsável por levar para o solo enxofre para plantas e, ainda, cálcio.
Juntos, esses dois nutrientes fazem uma adubação mais profunda do que aquela superficial realizada pelo sulfato de amônio.
Assim, essas duas formas de adubação podem ser combinadas, seguindo a medida da composição do solo, que deve se mostrar sempre o mais equilibrada quanto for possível.
As exigências de enxofre para plantas sempre irão variar de acordo com o perfil do solo e da planta que será ali produzida.
Abaixo, tratamos da quantidade de enxofre que o milho e a soja, tão comuns no Brasil, solicitam para uma plena produção.
O milho é uma planta que extrai pouco enxofre em sua produção, variando entre 15 e 30 kg/ha, de forma que possa produzir entre 5 e 7 t/ha em grãos.
No milho, os principais indícios de que há falta de enxofre é o amarelamento do caule da planta e das suas folhas mais jovens, seguindo do início de suas bordas até a nervura da folha. Enquanto as folhas mais jovens amarelam, as mais antigas continuam bem verdes.
Diferente da cultura do milho, mais exigente em enxofre, a de soja necessita, em média, de 10 kg/ha do mineral para manter uma produção de excelência.
Por ser um dos elementos catalisadores do fósforo, a produção de soja depende enormemente da disponibilidade ideal de enxofre para a manutenção da saúde da lavoura.
A necessidade de uso de enxofre pode ser percebido por meio dos sinais que a própria planta emite ao agricultor.
Tão logo eles se manifestem é fundamental que o produtor encaminhe amostras do solo para um laboratório de análises, de forma a conhecer exatamente as necessidades de suas plantas em relação ao mineral.
A aplicação de fertilizantes com enxofre é essencial na agricultura, mas para obter bons resultados, há boas práticas que devem ser seguidas com rigor. Confira quais são elas:
Para sanar todos os questionamentos que envolvem o enxofre para plantas, selecionamos algumas das dúvidas mais comuns sobre o tema. Confira:
O enxofre pode ser absorvido pela maioria das plantas, porém, a dosagem indicada pode variar de acordo com a espécie e as características do solo.
Plantas que possuem pouca quantidade de enxofre podem apresentar folhas amareladas, crescimento mais lento, menor produtividade e uma colheita com menos qualidade.
Plantas com deficiência de enxofre apresentam características muito peculiares, como folhas jovens descoloridas, crescimento comprometido e até queda prematura das folhas.
Para obter um diagnóstico preciso, o mais indicado é fazer uma análise do solo e a orientação de um especialista.
A necessidade de enxofre para plantas pode variar conforme a cultura, influenciando o desenvolvimento e a produtividade.
No caso de milho, o indicado é uma quantidade entre 15 e 32 kg/ha para produções de até 8 toneladas por hectare, com pico de absorção entre 80 e 90 dias após a germinação.
Já no caso da soja, essa cultura é mais exigente, sendo necessário cerca de 8,2 kg por tonelada produzida.
Fundamental para a saúde de uma lavoura, o enxofre para plantas é um mineral multifuncional, capaz não só de manter as plantas em seu máximo potencial de produtividade, mas, também, de manter o solo sempre adequado para receber novas plantações.
Além disso, o enxofre tem uma função muito importante em relação ao afastamento de organismos oportunistas, como fungos e, até mesmo, contra insetos.
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