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A gestão de riscos é o processo de tomada de decisão que tem o objetivo de minimizar efeitos negativos futuros. Assim como em qualquer organização, no negócio rural esse é um processo importante, que ajuda a trazer previsibilidade para a fazenda e evitar prejuízos.
Neste artigo, você vai aprender mais sobre análise e gestão de riscos, conhecer as etapas desse processo e entender como ele pode ser aplicado em uma propriedade rural. Continue lendo!
Índice
Os riscos são fatores que geram incertezas para um negócio e eles sempre vão existir, independentemente do seu segmento de atuação. Quando aliados a uma má gestão, os riscos podem trazer prejuízos e até ameaçar a viabilidade da empresa.
Mas, como você já sabe, é impossível empreender sem correr riscos. O que se tem a fazer, então, é lidar com eles! Para isso, você deve conhecer a gestão de riscos, que é o processo de tomar decisões considerando esses fatores. Assim, é possível controlar os impactos causados por eles e evitam que atinjam o caixa da empresa.
Faz parte da gestão de risco nas empresas a adoção de medidas com potencial de prevenir ou eliminar esses riscos, além de identificar oportunidades que possam gerar valor para o negócio.
Em resumo, gerenciar os riscos é traçar estratégias que ajudem a empresa a cumprir com seus objetivos mesmo correndo alguns riscos.
Uma gestão de riscos corporativos eficiente deve seguir algumas boas práticas, sobre as quais falaremos a seguir!
Como você verá a seguir, identificar os riscos que uma propriedade corre é uma das etapas da gestão. No entanto, você não deve parar por aí.
Também é importante entender qual a probabilidade de ocorrência de cada risco, classificando-as em quase certa, alta, média, baixa ou rara. É isso que chamamos de análise quantitativa.
Já a análise qualitativa se refere ao impacto, que pode ser baixo, moderado, elevado ou extremo.
Cada risco em potencial deve ter um plano que corresponda à gravidade do problema. O bom gestor de riscos deve ter documentadas medidas de contenções rápidas e eficazes.
Essas ações podem servir para evitar ameaças, reter riscos, reduzi-los, transferi-los ou explorá-los.
Esconder os riscos de um negócio da equipe pode ser perigoso. Por isso, uma boa prática é criar uma cultura de comunicação na sua fazenda, mostrando quais são os riscos e o que pode ser feito para evitá-los.
A gestão de riscos é importante para ajudar a empresa a definir o seu futuro e traz uma série de benefícios. O primeiro deles é a prevenção de perdas financeiras.
Afinal, como já falamos, alguns riscos podem trazer prejuízos. No agronegócio, um bom exemplo são as fortes chuvas ou a seca, que podem destruir toda a lavoura.
Além disso, a gestão de risco permite a otimização de recursos e processos, já que, ao identificar e gerenciar os riscos, você consegue manejar os recursos da melhor maneira possível — isso torna os processos ainda mais seguros.
Por fim, não podemos deixar de falar da margem de lucro. Quando os recursos são bem distribuídos e a empresa sabe se preparar para os possíveis acontecimentos, é mais fácil resolver as ameaças antes que elas se instalem. E isso, sem dúvidas, ajuda a economizar recursos que seriam destinados à resolução do problema.
Podemos dizer, então, que esses são os benefícios da gestão de risco para um negócio:
As cinco etapas do processo de gestão de riscos foram propostas pela ISO 31000, norma internacional para o tema.
O primeiro passo para a gestão de riscos é analisar o contexto da sua empresa, resumindo os objetivos do negócio — isso porque é o risco desses objetivos não serem atingidos que precisa ser gerenciado.
Uma ferramenta muito utilizada nesta etapa é a matriz SWOT. Na sigla em inglês, as letras representam Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças). Ela ajuda você a listar tudo o que pode influenciar a empresa no atingimento das suas metas.
Depois de conhecer o contexto do negócio, é hora de partir para a identificação dos riscos. Aqui você vai mapear os eventos que podem impedir que seus objetivos sejam cumpridos — chuva, seca, pragas, falta de insumos, acidentes, etc.
O recomendado pelos especialistas é que você comece listar riscos relacionados ao objetivo macro da empresa e, depois, aqueles que estão ligados a processos e subprocessos.
Também é importante listar as possíveis causas e consequências de cada um dos riscos mapeados.
Nesta etapa, você deve calcular o nível de risco, ou seja, a probabilidade de que ele aconteça. Depois, deve-se mensurar a qualidade das medidas de controle.
Aqui você também vai documentar as estratégias que serão implementadas para cada um dos riscos. Como já falamos, elas devem focar em aceitar, mitigar, transferir ou evitar.
Na etapa de tratamento, você vai definir como cada opção será implementada. Cada uma delas deve estar o mais detalhada possível, com forma, prazo e responsáveis pela execução já definidos. É importante que nenhum evento de risco fique sem esses dados!
A última etapa se refere à avaliação das ações para entender se tudo está saindo conforme o planejado. Em caso negativo, você deve implementar melhorias e atualizações ao plano.
O Plano de gestão de riscos é a documentação de tudo o que foi feito nas 5 etapas do tópico anterior. Ele vai especificar os riscos que o negócio corre, assim como os níveis, criticidade, probabilidade e estrutura.
Além disso, no plano de gestão de riscos também devem estar registradas as estratégias que serão usadas para o tratamento de cada um deles, com prazo, ações e responsáveis.
Quanto mais detalhado estiver o documento, mais fácil o seu entendimento e a eficiência do time na hora de colocar em prática alguma ação necessária!
O software de gestão agrícola é uma ferramenta que armazena e organiza todas as informações sobre uma propriedade. Assim fica muito mais fácil mapear as suas fraquezas, forças, oportunidades e ameaças, já que é possível analisar com detalhes os resultados obtidos nas últimas safras.
A EasyFarm é um sistema completo de gestão de fazendas. Além de ajudar você a montar o seu plano de gestão de risco, ele permite que você controle na palma da mão toda a operação, gestão de pessoas, finanças e comercialização de produtos.
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