A agricultura extensiva e intensiva são sistemas agrícolas que se diferenciam especialmente pela produtividade por área, características, técnicas empregadas, investimento, insumos usados e utilização de tecnologia.
Compreender as diferenças entre ambos os métodos permitem ao produtor rural escolher a alternativa mais adequada ao tipo de cultura, ao tamanho da propriedade e aos objetivos de produção.
Leia o nosso artigo e entenda o que é agricultura extensiva e intensiva, principais diferenças, exemplos e qual o melhor sistema!
Índice
A agricultura extensiva é um sistema produtivo baseado em práticas simples e de baixo investimento, sem promover grandes modificações no ambiente natural.
Nesse tipo de modelo produtivo, a utilização de maquinários, insumos químicos e tecnologia é reduzida, e a produção agrícola acontece de maneira mais espalhada pela área disponível.
Esse tipo de agricultura segue metodologias tradicionais, como revezamento de culturas, e depende mais do trabalho humano do que de máquinas e equipamentos.
As características da agricultura extensiva incluem as seguintes:
Entre os principais exemplos de agricultura extensiva, podemos citar as seguintes:
A agricultura intensiva é um modelo produtivo que possui alto investimento, mecanização avançada e grande volume de insumos para obter o máximo de produção em menos tempo.
Essa metodologia é amplamente aplicada em países com maior desenvolvimento tecnológico e, nas nações em desenvolvimento, costuma ser adotada em propriedades voltadas à exportação.
As características da agricultura intensa são as seguintes:
A agricultura extensiva opera com baixo uso de máquinas e práticas simples, além de depender quase completamente das condições naturais para o cultivo.
Como a produtividade por área é menor, esse método requer grandes extensões de terra e mão de obra, visto que o preparo do solo é básico e o uso de fertilizantes é reduzido.
Por outro lado, a agricultura intensiva investe alto em mecanização, insumos, irrigação e sementes de alto desempenho para garantir o máximo possível de cada hectare.
Dessa forma, essa metodologia reduz a necessidade de mão de obra, porém, amplia a intervenção humana no ambiente, gerando impactos como compactação do solo, poluição e contaminação por fertilizantes e pesticidas.
A agricultura extensiva é um método vantajoso por exigir pouca utilização de produtos químicos e tecnologias de custo elevado.
Como as áreas de cultivos são amplas e adotam práticas tradicionais, o solo pode se recuperar com mais agilidade e facilidade, diminuindo, assim, a necessidade de fertilizantes e defensivos, tornando o sistema menos agressivo para o meio ambiente.
Somado a isso, os custos operacionais também costumam ser menores, principalmente porque não há grande dependência de maquinários modernos ou insumos de alto valor.
Em regiões ou propriedades que não conseguem ou não podem investir em tecnologia sofisticada, a agricultura extensiva é uma alternativa econômica e viável.
A agricultura extensiva pode ter dois grandes obstáculos, sendo que o primeiro é o baixo rendimento por área, já que o manejo é simples e pouco intensificado, fazendo com que a produção seja menor, o que exige grandes extensões de terra para atingir volumes relevantes.
Em muitos casos, esse cenário é inviável em locais onde a disponibilidade de área é limitada.
Outro desafio é a dependência do clima e de fatores naturais. Em sistemas amplos, controlar pragas, doenças ou períodos de seca pode ser um verdadeiro obstáculo.
Dessa forma, qualquer evento climático adverso pode prejudicar toda a safra, tornando esse modelo mais exposto a riscos e com menor capacidade de reação rápida diante de imprevistos.
A escolha entre agricultura extensiva e intensiva depende da realidade de cada propriedade rural.
A agricultura intensiva, por exemplo, costuma ser mais vantajosa quando há pouca disponibilidade de terra e a necessidade de obter alta produtividade em áreas reduzidas, o que exige investimentos elevados em máquinas, insumos, irrigação e tecnologia.
No caso da agricultura extensiva, ela é mais indicada em propriedades maiores, com menor capital disponível e uso de práticas tradicionais, aproveitando melhor as condições naturais e diminuindo os custos operacionais.
No que tange à preservação ambiental, ambos os sistemas possuem impactos, mas a intensiva normalmente gera maior pressão sobre o solo e os recursos naturais em razão do uso intensivo de insumos.
Dessa maneira, a melhor técnica é aquela que atende aos objetivos de produção, o orçamento disponível, a escala desejada e as características do região, como clima, solo e disponibilidade hídrica.
Independentemente da sua escolha entre agricultura extensiva e intensiva, o uso da tecnologia é importante, principalmente, sistemas de gestão que tornam mais simples o controle das atividades, a análise de custos, o planejamento das safras e o monitoramento das produções.
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