A cultura permanente e temporária são métodos de cultivo distintos e indicados para diferentes objetivos: o modelo permanente tem um ciclo mais longo, permanecendo no solo por anos; já a temporária possui um ciclo mais curto e precisam ser plantadas.
Leia o nosso artigo e entenda o que é cultura permanente, temporária e qual a opção escolher para a sua fazenda!
Índice
A cultura permanente é aquela plantada para produzir por vários anos consecutivos, sem precisar da necessidade de um replantio. Entre os produtos cultivados estão a uva, citros, café e laranja.
Por ter uma natureza contínua, a cultura permanente garante maior economia de tempo e recursos, contribuindo para as práticas agrícolas mais sustentáveis e de menor impacto ambiental.
A cultura temporária envolve o cultivo de plantas de ciclo curto, cujo desenvolvimento e colheita ocorrem em poucos meses. Após a colheita da planta ou do grão, é necessário reiniciar um novo plantio para assegurar uma nova safra.
Por depender de fases específicas do ano para a plantação, esse tipo de cultura é classificado como sazonal e requer planejamento detalhado conforme o calendário agrícola.
A cultura permanente e temporária são diferentes, especialmente, no que se refere ao ciclo de produção e pela necessidade de replantio.
No caso do modelo temporário, ele tem duração mais curta, de modo geral, inferior a um ano, e devem ser replantadas após cada colheita.
Já cultura permanente, como explicamos, tem ciclo longo e permanecem no solo por diversos anos, produzindo continuamente sem a necessidade de novo plantio.
Enquanto a cultura permanente possui mais estabilidade produtiva e diminuem custos de replantio ao longo do tempo, quanto a temporária requer preparo frequente do solo e um planejamento sazonal mais eficiente.
Há diferentes culturas temporária e permanente, possibilitando diversificar a produção agrícola e adaptar o cultivo às condições climáticas e econômicas de cada região.
Listamos abaixo as principais, confira:
A cultura temporária tem uma grande relevância para a economia brasileira, sendo considerada a maioria das produções de alto valor nas produções agrícolas.
Das 10 principais culturas do país em Valor Bruto da Produção (VBP), sete são temporárias, incluindo soja, milho e cana-de-açúcar, além de outras culturas com menor relevância, como algodão, tomate, arroz e feijão.
No caso das culturas permanentes, há algumas que se destacam, sendo que três delas estão entre as 10 maiores em Valor Bruto da Produção (VBP) no Brasil. Entre elas está o café, que fica na quarta posição, seguido da laranja e banana.
Não há como definir a melhor opção entre culturas temporárias e permanentes, principalmente porque isso depende dos objetivos da propriedade rural, das condições climáticas e do tipo de solo usado no plantio.
As culturas temporárias são indicadas para produtores que desejam retorno financeiro mais rápido, já que essa metodologia de plantio tem um ciclo curto e possibilita mudar de cultura conforme as necessidades do mercado.
Contudo, esse tipo de cultura requer replantio a cada safra e, consequentemente, um maior preparo do solo, exigindo mais mão de obra e o uso de insumos agrícolas.
Já as culturas permanentes são ideal para propriedades que desejam estabilidade e produção contínua ao longo dos anos, com menor necessidade de replantio, além de impacto ambiental reduzido.
Mesmo exigindo um investimento inicial mais elevado e mais tempo até o início da colheita. Em muitos casos, a estratégia mais adequada é combinar ambos os tipos para reduzir os riscos e garantir renda em diferentes períodos do ano.
Para que a cultura permanente proporcione os resultados desejados, é preciso adotar práticas agrícolas e uma gestão rural eficiente.
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