Conhecer os tipos de solo é muito importante para o produtor rural que deseja obter o máximo de produtividade e qualidade, além de fazer uma exploração consciente, respeitando a natureza e diminuindo os impactos das suas ações.
Neste artigo, você vai conhecer os principais tipos de solo do Brasil, as suas camadas e os elementos que os compõem.
Boa leitura!
Índice
O Brasil é um país com uma ampla diversidade de solos em sua extensão. Isso ocorre, principalmente, por conta da sua vasta diversidade de pedoambientes e fatores de formação do solo.
O Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (SiBCS) os divide em 13 classificações, considerando características químicas, físicas e morfológicas:
Saiba mais sobre cada um dos tipos de solo no Brasil!
Os solos argilosos, também chamados de argissolos, são aqueles que apresentam maior teor de argila em suas camadas sub superficiais, em relação à camada superficial.
Sua cor varia de acinzentada ou avermelhada e esse tipo de solo é encontrado em todas as regiões brasileiras — correspondendo a 24% de toda a superfície do país.
Assim, os argissolos, são o segundo tipo de solo mais comum no Brasil, atrás apenas dos Latossolos.
Os cambissolos são aqueles tipos de solo que estão em fases iniciais do seu desenvolvimento, apresentando pouca diferenciação entre suas camadas, principalmente em relação à cor e estrutura. Eles ocupam cerca de 2,5% do território brasileiro.
São solos férteis, cuja principal característica é a presença de uma camada superficial densa e escura, com boa agregação de argila. As suas principais ocorrências são no Sul e no Nordeste e em pequenas áreas do Centro-Oeste.
Os chernossolos ocupam somente 0,5% da superfície do país.
Este tipo de solo se caracteriza pelo acúmulo de matéria orgânica e alumínio, mas, de maneira geral, é a areia que predomina em sua composição — por isso, os espodossolos são considerados ácidos e pobres.
Eles estão distribuídos pela costa brasileira e pelo oeste da Amazônia, e representam 2% do território nacional.
A argila predomina em sua composição e geralmente este tipo de solo está associado aos cursos d’água. A sua composição química é bastante variável, de acordo com a natureza do ambiente em que se encontra.
Os gleissolos ocorrem nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, ocupando 4% da superfície nacional.
Este é o tipo de solo mais comum no Brasil, ocupando 39% da área total do país, com ocorrências em praticamente todo o território nacional.
Os latossolos têm textura argilosa e podem ter estrutura de grãos, além de cores que variam de avermelhadas a amareladas.
Os luvissolos geralmente são rasos, com significativos teores de argila em suas camadas superficiais. Eles são encontrados, principalmente, na região Nordeste.
Neossolos são solos jovens por consequência de reduzida ação dos fatores de formação. Eles ocorrem em aproximadamente 15% do território brasileiro e são constituídos de materiais minerais ou orgânicos.
São solos mais profundos, com textura argilosa e cor avermelhada, com pouca diferenciação entre as camadas. Em períodos secos, é comum que se formem fendas verticais.
No Brasil, os tipos de solo nitossolos estão presentes nas regiões Sul e Sudeste, e correspondem a 1,5% da superfície do país.
São formados por materiais orgânicos em diferentes estágios de decomposição — e esses materiais são provenientes da deposição e acúmulo de resíduos vegetais. Por isso, sua coloração é escura e ele tem teores elevados de carbono.
Esse é um dos tipos de solo menos comuns no Brasil, sem áreas representativas de sua ocorrência, apenas pequenas superfícies de maneira dispersa.
Têm grande quantidade de argila na subsuperfície, são extremamente duros quando secos com baixa permeabilidade. A sua maior ocorrência é no Nordeste, no Pantanal e no Rio Grande do Sul.
Este tipo de solo leva à formação de uma condição destacável da matriz do solo, denominada plintita. Isso acontece devido à drenagem imperfeita, principalmente.
Os plintossolos são encontrados nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, ocupando cerca de 6% da superfície do país.
São solos com alto teor de argila e, no período seco, ocorre formação de fendas largas e profundas. São bastante férteis, ricos em minerais com baixa permeabilidade.
Suas principais ocorrências são no Nordeste, no Pantanal e na Campanha Gaúcha.
O solo é uma massa natural que está presente em toda a superfície terrestre, composta por areia, silte e argila, além de rocha. Ele é formado por ação do relevo, do clima e da biosfera sobre a sua superfície.
Os vários tipos de solo é composto, como falamos, de material originário, que pode ser rocha, areia, silte e argila.
Esse material sofre a ação do clima a e da atividade biológica que está ligada aos organismos do ambiente em que ele se encontra, como o tempo, a hidrografia e a topografia.
A ação desses elementos promove a separação das partículas das rochas, portanto, podemos afirmar que o solo é formado por processos que fazem a desintegração de suas partículas.
Os solos são divididos em camadas com características específicas. Essas camadas são divididas entre superficiais e subsuperficiais.
Essas são as camadas superficiais:
E essas são as camadas subsuperficiais:
Sem solo, não há vida. Por isso, conhecer os tipos de solo é fundamental para entender a importância de cada um e fazer a sua exploração de maneira consciente, com o manejo adequado e diminuindo os impactos ambientais causados pela ação humana.
O manejo adequado de cada tipo de solo também contribuiu para a qualidade dos alimentos produzidos e produtividade das atividades rurais.
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