A agricultura patronal é um modelo de produção gerenciado por proprietários rurais que administram diretamente suas terras, com a contratação de trabalhadores e a adoção de práticas que equilibram tradição e tecnologia.
Esse formato contribui com a organização do meio rural, influenciando o desenvolvimento econômico e social das regiões agrícolas.
Além de maximizar a produtividade, a agricultura patronal requer uma gestão precisa das boas práticas ambientais e à valorização da mão de obra. Leia o nosso artigo e confira os principais tipos de agricultura patronal!
Índice
A agricultura patronal refere-se ao sistema produtivo no qual a gestão e o trabalho estão sob supervisão do proprietário rural, responsável pela coordenação da equipe contratada.
Diferente da agricultura familiar, em que o trabalho é executado pelos membros da própria família, esse formato conta com uma estrutura organizacional mais abrangente e voltada à eficiência produtiva.
Para a adoção desse método, as propriedades rurais utilizam máquinas e equipamentos modernos, técnicas de alto rendimento e insumos agrícolas para aprimorar a produção em grande escala.
A agricultura patronal tem influência direta no desenvolvimento do campo, incentivando a economia, o emprego e a integração com outros setores produtivos.
Ao investir em tecnologia e infraestrutura, esse modelo é capaz de potencializar a produtividade e melhorar a competitividade da empresa rural no mercado, impactando a oferta de alimentos e as exportações.
Grandes fazendas, ao demandarem serviços de transporte, armazenamento e insumos, também estimulam a consolidação de polos comerciais e industriais, reunindo cadeias produtivas completas no campo.
Somado a isso, a agricultura patronal também fortalece a geração de empregos permanentes e sazonais, proporcionando melhores condições de renda para os trabalhadores rurais.
Esse tipo de agricultura favorece pequenos produtores, que podem acessar novos mercados e melhorar seus ganhos.
As características da agricultura patronal incluem a estrutura organizacional, mão de obra assalariada, o uso de tecnologia e produção em larga escala. Entenda a seguir:
Nas propriedades que utilizam esse formato, é comum que haja uma hierarquia bem definida que determina as funções de liderança e execução.
Normalmente, os proprietários conduzem decisões estratégicas, enquanto os gestores administram as operações diárias e coordenam os trabalhadores.
Esse modelo necessita da contratação de mão de obra assalariada em todas as etapas produtivas, desde o plantio, a colheita e até o uso de maquinários.
As contratações devem seguir critérios específicos, como as previstas pela CLT, assegurando direitos e responsabilidades.
O uso de tecnologia é uma das bases da agricultura patronal. Entre os recursos estão drones, sensores, máquinas automatizadas e softwares de gestão que otimizam o processo produtivo mais eficiente, sustentável e rentável.
Essas ferramentas possibilitam o monitoramento preciso e a redução de custos operacionais.
Outra característica da agricultura patronal é a produção em larga escala, principalmente, porque ela é voltada à alta produtividade, destacando-se no cultivo de commodities como soja, milho, algodão e café.
Sendo assim, ela atende o mercado interno e o externo, contribuindo para o agronegócio brasileiro.
Além da agricultura patronal, o Brasil reúne ainda outros tipos de metodologia. Confira quais são eles:
A agricultura patronal gera impactos relevantes na economia brasileira, impulsionando o desenvolvimento regional e o nacional.
Ao contar com um grande número de trabalhadores rurais, esse modelo melhora a geração de renda e a movimentação das economias locais.
Somado a isso, esse sistema também é capaz de integrar um dos setores mais relevantes do agronegócio, com grande impacto no Produto Interno Bruto do Brasil.
Em razão de uma produção agrícola em larga escala, contribui diretamente para o desempenho das exportações, além de fortalecer a balança comercial, colocando o país como um dos principais fornecedores de alimentos no mundo.
A agricultura patronal pode apresentar os mais diferentes desafios que impactam a sustentabilidade e competitividade da propriedade no mercado. Confira:
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