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A evapotranspiração é um fenômeno de movimentação de água nas plantas e no solo que influencia diretamente na produtividade da lavoura e nos processos de tomada de decisão, principalmente em relação à agricultura.
Neste artigo, você vai conhecer melhor esse processo, saber quais são os seus tipos e a sua importância para a agricultura. Continue lendo!
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Índice
A evapotranspiração, como o nome indica, é a junção de dois fenômenos: evaporação e transpiração. O primeiro é o processo de passagem de um líquido para o seu estado de vapor.
Já o segundo, quando se trata de plantas, acontece quando a água que elas absorvem é eliminada pelas folhas por meio dos estômatos.
A evapotranspiração das plantas é a junção desses dois processos, ou seja, a água é transferida de volta para atmosfera pelos dois meios ao mesmo tempo — evaporando do solo e como resultado da transpiração das folhas.
A evapotranspiração ocorre quando o solo perde água para a atmosfera e as plantas transpiram. Esse processo acontece em maior quantidade em áreas com temperaturas elevadas e com precipitação abundante.
Para que a evapotranspiração ocorra, é preciso que haja disponibilidade de água no solo e que as plantas estejam no estágio de desenvolvimento adequado.
Por isso, o volume de água devolvido à atmosfera pela evapotranspiração depende da quantidade de folhas das plantas, do seu estado e da estação do ano. Na agricultura, esse volume depende também das fases de semeadura, crescimento, maturidade e colheita.
A evapotranspiração das plantas faz parte doi ciclo da água e é essencial para que ele ocorra. É por meio desse processo que a água volta para a atmosfera e, assim, são formadas nuvens que regulam o regime de chuvas.
A evapotranspiração na Amazônia é responsável pela formação de massas de ar carregadas de vapor de água, conhecidas como rios voadores, que se deslocam com os ventos e são levadas para diversas regiões do Brasil, garantido as chuvas em regiões como o Sudeste e o Centro Oeste.
Outro ponto importante sobre esse processo é que ele afeta a umidade da atmosfera, influencia no balanço hídrico de microbacias e ajuda no desenvolvimento e rendimento de culturas.
Existem 5 tipos conhecidos de evapotranspiração na agricultura brasileira. Cada um deles depende das condições calculadas. Conheça-os a seguir!
Antigamente chamado de evapotranspiração potencial, esse tipo é determinado como a quantidade de água transferida para a atmosfera quando o solo não tem restrição hídrica e em culturas rasteiras em plena fase de desenvolvimento.
Aqui são consideradas condições climáticas como radiação solar, temperatura, umidade do ar e velocidade dos ventos.
É determinada pelas condições reais de evaporação e transpiração. A sua determinação acontece da mesma forma que a ETo, mas, aqui, a cultura pode estar ou não em deficiência hídrica.
É a evapotranspiração que acontece em uma área irrigada e com vegetação, circundada por uma área seca, ou seja, sem a presença de bordadura.
Na ETO, a troca de calor acontece por causa das condições meteorológicas e pela transmissão de calor e perda de água para a área em seu entorno.
Acontece quando a cultura está em ótimas condições de crescimento e desenvolvimento e a sua determinação considera parâmetros sem restrição e ampla área de bordadura.
O cálculo da ETc é feito considerando o Kc, coeficiente de cultura, que varia conforme a área foliar.
O que determina a ETr é a condição real de campo. Por isso, a cultura pode estar com ou sem restrição hídrica e não há área de bordadura.
O seu cálculo considera a ETo e o Kc, além do Ks.
O conhecimento sobre evapotranspiração é fundamental na agricultura – ela indica a movimentação de água no solo e na planta e deve ser considerada na hora do cálculo de quanta água cada cultura exige para que se desenvolva bem.
Conhecer a demanda hídrica das plantas na agricultura é fundamental em duas frentes. Uma delas é a exploração do máximo potencial de cada cultura. Afinal, quando falta água no desenvolvimento de uma planta, ela não consegue produzir da mesma forma.
Outro ponto importante é a irrigação. Para planejá-la com precisão, é essencial conhecer a exigência mínima de água de cada cultura.
Dessa forma, é possível instalar um sistema que seja, ao mesmo tempo, sustentável e econômico.
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