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A Trapoeraba é um tipo de planta daninha que pode promover grandes prejuízos nas mais diferentes plantações e cultivos. Conheça, agora, quais são seus principais tipos e como lidar com o surgimento dela!
Ela pode até ser bem bonitinha, mas em sua plantação definitivamente não pode haver espaço para essa belezinha que a natureza nos concedeu.
De coloração azul, rosa ou roxa, a planta surge delicada entre nosso cultivo. No entanto, por baixo dessa verdadeira formosura, há uma grande ladra de umidade, de iluminação e, ainda, de nutrientes do solo.
Para não comprometer o seu cultivo, é fundamental aprender as corretas técnicas de manejo da Trapoeraba, evitando que você tenha grandes prejuízos com a sua lavoura.
Veja, agora, tudo sobre essa planta daninha!
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Índice
A Trapoeraba é um tipo de planta daninha da família Commelinaceae, sendo esse tipo o mais comum de planta daninha existente no Brasil.
Ela pode surgir em qualquer tipo de cultura e tem uma grande capacidade para competir por recursos com a sua plantação, sejam esses recursos a iluminação, nutrientes ou água, ou, em casos em que não recebe tratamento adequado logo ao surgimento, por espaço.
A Trapoeraba é incidente em todas as regiões do Brasil e, ainda que seja realmente uma praga para muitas plantações, seu manejo é bastante simplificado.
As principais características dessa planta daninha são a coloração arroxeada, tanto das folhas quanto dos caules, enquanto as suas flores apresentam uma cor que pode se apresentar tanto em rosa, azul ou roxo.
Naturalmente, a planta é até bonita, conforme podemos observar. No entanto, a sua beleza esconde realmente um completo terror para as culturas em que elas aparecem, dado o seu comportamento de realmente comprometer a lavoura como um todo.
Como elas podem chegar a medir cerca de 40 cm de altura, elas podem ser facilmente identificadas, sendo mais comuns em regiões com alta concentração de água e umidade.
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Existem três espécies da planta, que têm maior e mais comum incidência aqui no Brasil. Veja, a seguir, quais são elas.
Essa espécie apresenta flores em tom de azul e é uma planta de período anual. No entanto, quando não há tratamento adequado da sua primeira manifestação, pode se tornar perene, infestando toda uma plantação.
Sua reprodução pode se dar tanto por semeaduras naturais da planta quanto por meio de rebentos, que surgem a partir das gemas caulinares. Quando não são devidamente tratados esses resquícios da planta, pode haver nova infestação.
Como esse tipo de planta apresenta dois tipos de semente, é fundamental que a planta, do tipo anficarpia, tenha, além do tratamento dedicado a si, em relação à infestação, também tenha um tratamento de solo, impedindo o surgimento de novos episódios em relação ao seu alastramento.
Essa é a espécie mais comum no Brasil, sendo mais frequente nos cultivos que são perenes. Por gostar mesmo de terrenos mais férteis, ela aparece mais frequentemente em territórios mais úmidos e com maior sombra.
As suas folhas têm um aspecto de gramínea e não existem rizomas em sua composição.
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Essa é a espécie de Trapoeraba menos comum no Brasil. No entanto, quando se manifesta, surge em terrenos mais férteis, também com boa retenção de umidade e de sombra.
Em regiões mais frias ou serranas, as plantas logo desaparecem com a primeira geada e, até mesmo, quando há um cultivo mecânico do solo.
Os danos causados pela Trapoeraba ocorrem por meio da interferência, que pode ser tanto direta quanto indireta. No primeiro caso, o que ocorre é a competição entre as plantas daninhas e a cultura principal, seja por água, nutriente ou iluminação.
No segundo caso, o que pode acontecer é as plantas daninhas servirem como hospedeiras de outras pragas e doenças comuns da lavoura, comprometendo da mesma forma o plantio e o cultivo.
O manejo da Trapoeraba prevê o uso de herbicidas, sobretudo porque a planta é bastante tolerante ao glifosato e, ainda, aumenta a sua resistência contra o produto à medida em que é exposta a ele.
Assim, o controle pode ser feito com herbicidas que são aplicados às plantas antes de emergirem ou depois de emergirem, conforme poderemos ver a seguir.
Uma vez que a Trapoeraba surge, o manejo adequado depende do estágio de desenvolvimento em que se encontra a praga.
Assim, quanto mais jovem é a planta, quando acusa ter até quatro folhas, mais eficiente é a ação dos mecanismos de controle contra o seu desenvolvimento e infestação.
Nesse caso, o herbicida mais recomendado é o Carfentrazone, que pode ser associado a outros herbicidas sistêmicos, como o próprio glifosato.
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Em paralelo com o tratamento pós-emergente, é possível também tratar a cultura de forma pré-emergente, associando dois tipos de herbicidas, o flumioxazin e o sulfentrazone.
Ambos estão relacionados ao controle do desenvolvimento do banco de sementes da praga.
Quando ocorre uma infestação de Trapoeraba em culturas de soja e de milho, há a necessidade de se realizar um tratamento mais específico.
Para a soja, deve-se aplicar chlorimuron combinado com aplicações de glifosato quando a soja for RR.
Já no caso do milho, deve-se usar a Atrazina quando a planta tem até quatro folhas. Já quando estiver com duas ou seis folhas, deve-se complementar com Nicosulfuron depois que a planta emergiu.
O nível de comprometimento das lavouras que a Trapoeraba causa é alarmante e é capaz de tirar o sono de qualquer produtor.
Seu manejo, no entanto, é bastante simplificado, embora possa dar algum trabalho devido à necessidade de aplicações sequenciais e de observação frequente, evitando a reincidência da praga.
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