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As pragas da soja podem destruir uma lavoura e acabar com o ano inteiro de produção. Aqui no Brasil, por conta do clima quente e úmido, as pragas conseguem se manter em atividade no campo por muito mais tempo. Por isso, é fundamental conhecê-las e saber como controlá-las.
Para ajudar, preparamos este artigo com as 9 principais pragas da soja, para que você saiba mais sobre cada uma delas e possa se planejar para evitá-las antes mesmo de começar a sua safra. Continue lendo!
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Índice
O conhecimento é essencial para que o produtor saiba fazer a identificação de pragas da soja de forma precoce e fazer adequadamente o Manejo Integrado de Pragas (MIP).
Essas são as principais pragas da soja no Brasil:
Continue lendo para saber mais sobre cada uma delas!
Essa é uma das pragas da soja que atacam as folhas da planta. A lagarta da soja costuma atacar lavouras a partir de novembro no norte do paraná e de dezembro a janeiro no sul do país. Em alguns casos, o desfolhamento das plantas pode chegar a 100%.
A mariposa pode ser cinza, marrom ou bege. Ela deposita os seus ovos na parte inferior das folhas, caule, ramos e pecíolos, sempre com concentração maior no terço inferior da planta.
Em geral, as lagartas são verdes com listras brancas, mas tornam-se pretas em condições de alta população e competição por alimento.
De acordo com o manejo Integrado de Pragas da Soja, o controle deve ser realizado quando forem encontradas cerca de 20 lagartas grandes por metro de fileira de plantação. Geralmente são usados inseticidas reguladores de crescimento.
A lagarta do cartucho é uma praga da soja que pode atacar as plantas tanto nos estágios iniciais do seu desenvolvimento como nas fases mais avançadas.
Sua coloração pode ser marrom, preta ou verde. Na cabeça, ela tem uma listra em formato de Y, que facilita muito a sua identificação.
A lagarta do cartucho penetra o colmo e cria galerias, o que causa danos nas folhas. Elas também fazem buracos nas folhas e deixam uma grande quantidade de excrementos.
O primeiro passo para o controle da lagarta é a dessecação da cultura de cobertura. Nessa fase, não é indicada a aplicação de inseticidas. Eles só deverão ser utilizados se o plantio for feito após a dessecação.
A lagarta elasmo também é chamada de broca-do-colo, pois ela corta e bloqueia o colo da planta, ainda no início do desenvolvimento da soja. Isso causa redução no stand de plantas.
Os ataques geralmente são iniciados logo após a germinação da soja. Os ovos da lagarta são colocados sobre a planta ou no solo.
As larvas são brancas e amareladas, com faixas transversais em vermelho ou marrom. Elas penetram a planta abaixo do nível do solo e cavam galerias na haste.
As plantas atacadas podem morrer imediatamente ou sofrer danos posteriores, sob ação de ventos, chuva ou até mesmo a utilização de implementos agrícolas.
O controle químico não é tão eficaz neste caso, por isso, em áreas com histórico de ocorrência da praga, o mais indicado é fazer o tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos.
Essa espécie é uma das grandes inimigas da cultura da soja. Recentemente, no Brasil, foram registrados diversos surtos, que ocorrem tanto de forma isolada como associados à lagarta da soja.
A lagarta-falsa-medideira ataca as folhas da planta quando ainda são pequenas, formando manchas claras. À medida em que crescem, conseguem destruir as folhas completamente, danificando até algumas hastes.
O controle químico deve ser considerado quando forem encontradas, em média, 40 lagartas grandes por pano de batida. Também é indicado começar o controle quando a desfolha atingir 30% da lavoura no final do florescimento ou 15% na fase de aparecimento das primeiras flores.
A mosca-branca é um inseto sugador e pode transmitir vírus para plantas como a soja. A sucção de seiva e injeção de toxinas podem provocar alterações no desenvolvimento da planta, deixando o seu amadurecimento irregular e até matando.
Além disso, a mosca-branca excreta uma substância açucarada nas plantas, que induz o aparecimento do fungo fumagina e prejudica a fotossíntese.
O controle químico é a principal ferramenta utilizada no controle dessa praga da soja. Além disso, também é possível colocar em prática algumas ações como a escolha da melhor época para semeadura, eliminação de plantas hospedeiras e rotação de culturas.
O percevejo-castanho é um inseto de hábitos subterrâneos, que suga a seiva nas raízes. É por isso que os sintomas dessa praga da soja são confundidos com deficiência nutricional da planta ou outras doenças.
Normalmente, essa praga ataca no Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul.
O controle desta praga deve ser preventivo. Para isso, deve ser feito o monitoramento do inseto por meio de amostragens, ainda antes da plantação da lavoura.
Também é possível fazer o controle biológico, com a utilização de fungos entomopatogênicos.
Também conhecida como tamanduá-da-soja, essa praga vem ganhando notoriedade pelos danos que causa às lavouras no sul do país.O inseto adulto raspa o caule e desfia os tecidos no local do ataque.
Quando isso acontece nos estágio iniciais da cultura, as plantas não resistem e morrem. Já quando os ataques acontecem mais tarde, a planta fica fraca e pode quebrar com a ação dos ventos e chuvas.
O controle deve ser realizado em amostragens nos talhões que sofreram ataques nas safras anteriores. A rotação de culturas é uma das maneiras de controlar essa praga da soja, assim como os inseticidas e o tratamento de sementes.
O ácaro-verde fica na parte inferior das folhas e remove o conteúdo citoplasmático das células, comprometendo o desenvolvimento da planta.
Por serem muitos pequenos, a sua identificação é mais difícil. Na maioria das vezes, ela é feita por meio dos sintomas, como as folhas esbranquiçadas.
O produtor deve realizar amostragens em talhões que sofreram com ataques na safra anterior. O controle da praga pode ser feito por meio da rotação de culturas.
Os corós são besouros cujas larvas causam danos nas lavouras de soja no Centro Oeste do Brasil, no norte do Paraná, em São Paulo e em Minas Gerais.
O seu ataque é caracterizado pela presença de manchas, plantas amareladas, murchas e sem raízes secundárias. As larvas podem causar a morte das plantas.
Os corós podem ser controlados biologicamente com o uso de parasitoides da ordem Diptera ou o uso de Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae.
O preparo do solo com implementos de disco também é uma alternativa interessante, assim como o controle químico, com a pulverização de inseticidas ou tratamento de sementes.
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