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A presença de plantas daninhas prejudica toda a produção. Isso porque elas competem com as plantações por água, luz, nutrientes e espaço, além de fazerem o produtor gastar tempo e dinheiro no seu controle.
Conhecer as plantas daninhas é o primeiro passo para identificá-las precocemente e começar o controle o quanto antes, evitando que se disseminem.
Neste post, você confere um pequeno guia com as principais plantas daninhas do Brasil e conhece os principais métodos de controle de cada uma.
Boa leitura!
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Índice
O conceito de plantas daninhas se baseia na indesejabilidade do seu crescimento em relação a uma atividade humana. Sendo assim, uma planta só pode ser considerada daninha se estiver prejudicando determinada atividade humana.
É por isso que chamamos de plantas daninhas aquelas que atrapalham o desenvolvimento de culturas comerciais de soja, milho, café, cana-de-açúcar, entre outras – e também em pastagens.
As plantas daninhas competem com as plantas cultivadas por água, nutrientes e luz. Além disso, elas muitas vezes servem como hospedeiras para pragas, doenças e nematóides, o que prejudica a qualidade e aumenta o custo de produção.
Uma característica das plantas daninhas é que elas são consideradas plantas pioneiras. Isso quer dizer que, quando um ambiente é alterado, elas são as primeiras a germinar. Esse fato, junto com a sua alta capacidade de infestação, são dois fatores que dificultam o seu manejo.
O Brasil é um dos principais produtores agrícolas do mundo. No entanto, os mesmos fatores que favorecem a produção, favorece também o crescimento de plantas daninhas.
Confira, a seguir, uma lista com as mais comuns no país e saiba mais sobre cada uma delas!
Essa planta daninha tem esse apelido por dificultar a progressão do fogo quando são feitas queimadas para renovação de pastagens. Ela é uma planta que pode ser anual ou perene, a depender das condições.
A planta apaga fogo pode ter de 0,5 a 1,2m de comprimento, é mais frequente na região central do Brasil e se alastra por enraizamento dos nós em contato com o solo.
As principais culturas afetadas são cana-de-açúcar, milho, soja, arroz e algodão.
Essa planta daninha se desenvolve em ambientes de maior sombreamento e solos férteis. A sua propagação acontece apenas por sementes e ela pode ter entre 30 e 50cm de comprimento.
A planta caruru afeta principalmente lavouras perenes, como cafezais, canaviais e pomares, e de desenvolve bem da primavera ao outono.
Existem 3 espécies de buva no Brasil: Conyza bonariensis, Conyza canadensis e Conyza sumatrensis.
A Conyza bonariensis e Conyza canadensis são as mais comuns. Ambas são anuais, herbáceas e têm caules folhosos. As principais culturas que afetam são soja, feijão, cana de açúcar, algodão, arroz e pastagens.
A sua propagação é feita por sementes que são facilmente dispersadas pelo vento.
A tiririca é uma planta daninha muito comum no Brasil, presente em quase todos os tipos de solos e culturas – com exceção do arroz inundado. A sua origem é indiana e ela está presente em mais de 90 países.
Ela tem crescimento em baixas temperaturas e é bastante sensível à sombra. Além de competir com as culturas por nutrientes, espaço, luz e água, a tiririca tem efeito inibidor, principalmente em plantas de cana de açúcar.
A corda de viola é uma das plantas daninhas mais prejudiciais em culturas anuais e perenes. Ela aparece, principalmente, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, em lavouras de cereais. Além de competir por espaço e nutrientes, ela dificulta a colheita mecânica e umedece os grãos.
Além das culturas de cereais, ela também acomete plantações de cana de açúcar e pastagens.
A corda de viola é uma trepadeira nativa da América do Sul, que pode ter de um a dois metros de comprimento. Além das folhas, ela também dá flores.
A guanxuma também é uma planta frequente em diversas culturas anuais, como pomares, eucalipto, cana de açúcar e café, além de aparecer também em terrenos baldios e cultivo de cereais.
Ela tem de 30 a 80 cm de altura e se propaga por meio de sementes.
Existem diversos métodos de manejo de plantas daninhas. A sua escolha vai depender do tipo de exploração agrícola, das espécies indesejadas, relevo e disponibilidade de mão de obra e equipamentos.
A prevenção é a melhor estratégia para controlar plantas daninhas. O seu objetivo é evitar o estabelecimento e disseminação dessas espécies em áreas ainda não infestadas.
Algumas medidas preventivas que podem ser tomadas são a limpeza cuidadosa de máquinas e implementos, o uso exclusivo de sementes fiscalizadas ou certificadas, o uso de adubos orgânicos e a limpeza dos canais de irrigação.
Também é importante manter a área da cultura livre da circulação de animais. No caso de animais adquiridos para a propriedade, eles devem ser mantidos em quarentena por algum período após a sua chegada.
O controle cultural envolve o uso de boas práticas agrícolas com foco no fortalecimento da cultura, em detrimento das plantas daninhas. Algumas dessas práticas são a rotação de culturas, variação do espaçamento e população de plantas e cobertura verde.
Dessas opções, a rotação de culturas é uma das práticas mais positivas. Ela proporciona a diversificação do ambiente e reduz a seleção das espécies, o que diminui a ocorrência de plantas daninhas.
Quando viável, a integração lavoura-pecuária também é uma prática muito eficiente.
Os métodos de controle mecânico são aqueles que envolvem o arranquio e a capina manual, além da roçada e do cultivo mecanizado.
O arranquio manual, por não demandar o uso de nenhuma ferramenta, é o método de controle de plantas daninhas mais antigo. Já a capina manual utiliza ferramentas como enxadas.
Ambas são eficientes em áreas pequenas.
Já a roçada manual ou mecânica é mais indicada para culturas com espaçamentos maiores.
Já o controle físico consiste na utilização de métodos como cobertura morta e solarização. Conheça os principais:
Faz parte do controle biológico de plantas daninhas a utilização de parasitas, predadores ou patógenos capazes de reduzir a sua popularização.
O objetivo desse tipo de manejo, no entanto, não é erradicar, mas sim diminuir a população daninha para baixo do nível de dano econômico.
Confira o vídeo produzido pelo canal Papo de Cafeicultor que fala sobre o manejo racional das ervas daninhas:
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