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A cana de açúcar é um produto de grande importância para o Brasil, principalmente por sua múltipla utilização. Além de ser usada como forragem para a alimentação animal, ela serve de matéria-prima para a fabricação de álcool, açúcar, rapadura, cachaça e melado.
As pragas da cana de açúcar são um dos principais desafios tanto dos produtores como das usinas de beneficiamento. Elas podem causar grandes prejuízos financeiros e até a perda da lavoura.
Por isso, é importante monitorar e fazer do controle de pragas da cana de açúcar um hábito. Continue lendo para conhecer as principais doenças e os manejos adequados de cada uma delas!
Confira!
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Índice
A seguir, você vai conhecer as principais pragas da cana de açúcar e saber quais são os danos causados por cada uma delas, além de conferir orientações para o seu controle!
A broca é a principal praga da cana de açúcar. Ela é uma lagarta branca com pintas pretas em todo o corpo e, na idade adulta, vira uma mariposa com cerca de 2,5 centímetros, com coloração amarelo-palha.
O principal dano causado por esse inimigo natural da cana de açúcar é a abertura de galerias no colmo. Essas galerias causam a morte dos brotos e o tombamento das plantas.
As galerias também facilitam a entrada de fungos, que fazem com que as plantas tenham uma queda drástica na sua produção de açúcar e, consequentemente, de álcool.
O controle da broca deve ser feito sempre que a infestação atingir mais de 5% do canavial. Uma das opções é fazer o controle biológico com Trichogrammas, uma vespa parasitóide de ovos.
As brocas gigantes são lagartas com pontos pardos, maiores na parte da frente e mais finas atrás. Elas se desenvolvem e viram mariposas escuras com manchas brancas, com até 9,5 centímetros de envergadura.
Na fase de lagarta, a broca gigante abre galerias verticais no colmo, chegando a destruí-lo completamente. Além das galerias, tanto as lagartas como as mariposas causam o efeito “coração morto”, devido aos danos causados na brotação. Esses danos comprometem a germinação e permitem o aparecimento de podridões.
Um dos principais desafios é que não existe uma tática de controle efetivo dessa praga da cana de açúcar. Em alguns casos, os produtores podem usar o trichogramma, vespa que parasita os ovos das mariposas, assim como acontece no controle da broca da cana de açúcar.
Existem dois tipos de cigarrinha que atacam a cana de açúcar – uma ataca as folhas e, a outra, as raízes. A cigarrinha-das-raízes tem coloração avermelhada e mede cerca de 13 milímetros de comprimento.
A cigarrinha-das-raízes suga a seiva da planta pela raiz e injeta uma toxina que provoca manchas amareladas nas folhas – um sintoma bem parecido com o da falta de água.
Isso causa a diminuição da quantidade de açúcar produzido pel planta.
Ao sugar a seiva, a cigarrinha produz uma espuma, que é um dos principais sinais de infestação.
O controle da cigarrinha-das-raízes deve ser feito com o “fungo-verde”, que infecta o inseto e o mata. Ele deve ser aplicado sempre que o produtor notar sintomas, já que não existe amostragem que possa ser feita para essa praga da cana de açúcar.
O cupim da cana de açúcar também é chamado de cupim subterrâneo, porque constrói ninhos abaixo do nível do solo. Esses insetos vivem em colônias organizadas e causam falhas na brotação das soqueiras, reduzindo a longevidade do canavial.
Os cupins danificam os toletes recém-plantados, danificando as gemas e causando falhas na germinação. Quando a planta está crescida, o cupim aproveita as galerias criadas por outras pragas da cana de açúcar e penetram a planta para cortarem alimento.
O controle dos cupins é feito com a utilização de fungos patogênicos, que podem ser adquiridos em casas de produtos rurais. Outra opção é a aplicação de inseticida no momento da plantação da cultura.
A formiga saúva é uma das pragas da cana de açúcar. Os seus ninhos são grandes, formados por grandes câmaras.
As formigas podem causar danos consideráveis em um canavial, pois cortam as folhas e os ramos, causando até a completa destruição da planta. Elas também causam a desfolha, principalmente em plantas jovens.
Assim que as formigas saúvas forem identificadas no canavial, o controle deve ser feito. A melhor opção é utilizar inseticidas ou iscas tóxicas.
Antes de se tornar um besouro, o migdolus é uma larva branca com cerca de 4 centímetros. O seu ataque geralmente ocorre em reboleiras, na cana-plantada e em outros cortes subsequentes.
O ataque do besouro pode destruir toda a lavoura, as plantas atacadas criam poucas raízes, provocando o secamento de touceiras nas reboleiras infestadas.
A rotação de cultura é uma das medidas de controle dessa praga da cana de açúcar. A ideia é plantar uma espécie que não seja atacada pelo besouro, assim ele não tem o que comer e acaba morrendo.
O uso de armadilhas usando feromônio também tem se mostrado eficaz. Os feromônios atraem os machos, que caem em uma armadilha e morrem. A armadilha deve ser trocada a cada três semanas.
O bicudo da cana de açúcar é um besouro que causa danos nos colmos em desenvolvimento desde a sua fase larval. Esse besouro escava galerias, afetando o stand e a produtividade da cultura.
Muitas vezes, os canaviais afetados pelo bicudo não passam do segundo corte, já que a sua ação diminui a produtividade das plantas.
A maneira mais eficaz de controlar essa praga da cana de açúcar é destruir antecipadamente as soqueiras. Em seguida, a área deve ser mantida livre de plantas hospedeiras. O plantio seguinte deve ser realizado o mais tarde possível.
Identificar e controlar as pragas da cana de açúcar é um dos grandes desafios do produtor rural. A utilização de um software de gestão agrícola pode ajudar nessa tarefa, pois, por meio desse sistema, é possível controlar o uso de inseticidas e outras formas de controle.
Além disso, um software de gestão permite acompanhar toda a operação da fazenda de um dispositivo móvel ou computador, assim como controlar toda a parte financeira e contábil.
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